sexta-feira, 18 de março de 2011

COMBATE NECESSÁRIO

“Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodiceia, e por quantos não viram o meu rosto em carne; para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em caridade e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus – Cristo”.
Colossenses 2.1,2

    O combate que temos de travar é grande e destinado aos guerreiros – os que não são covardes nem fogem da luta. No passado, quando o Altíssimo escolheu Gideão a fim de libertar Israel da opressão midianita, esse servo do Senhor apregoou que os medrosos deveriam abandonar as fileiras dos que lutariam e voltar para casa. Da mesma forma, não devemos ter na linha de frente do Evangelho aqueles que tremem diante dos perigos que rondam os verdadeiros servos de Deus. Os que forem revestidos de valentia é que devem fazer a obra divina!
    O apóstolo Paulo – lutando para que o coração dos que estavam em Laodiceia fosse consolado – disse que tinha travado grandes combates, espirituais, é claro, em favor deles. Aquelas pessoas precisavam experimentar o consolo do Santo Espírito; afinal, nenhum dos que tivesse o coração despedaçado, dividido ou repleto de pecado teria sucesso na vida espiritual. Hoje, o mesmo precisa ser feito: quem, por exemplo, estiver tomado pela sensualidade ou pela tristeza de ser discriminado não logrará sucesso.
    Como a obra de Deus seria diferente se nossos irmãos estivessem unidos em amor e enriquecidos da plenitude da inteligência! Cada cristão é uma testemunha de Jesus, por isso tem um ministério a desempenhar. Então, se estivermos ligados em amor e enriquecidos da plenitude de inteligência dos Céus, faremos uma diferença tremenda em nossa geração, pois nenhuma obra será malfeita. Ao contrário, o trabalho de Deus será executado na excelência divina.
    O combate que temos de enfrentar é real e, por isso, exige que nos esforcemos a fim de que todo o Corpo de Cristo conheça o mistério de Deus, o Senhor Jesus. NEle, há muito a ser revelado; isso significa que nem mesmo os que receberem muitíssimas revelações terão alcançado a totalidade do que está à nossa espera.
    Podemos ver que fracassamos quando, por exemplo, ouvimos que um irmão se deixou levar pelo pecado e, com isso, fez a vontade do diabo. Ora, há um prejuízo enorme quando uma alma se perde! Portanto, a Igreja do Senhor precisa ser forte em todos os sentidos e, com as armas da justiça, fazer valer os seus direitos diante do Altíssimo. Jesus disse que nenhum daqueles que o Pai lhe havia confiado se perdeu (Jo 17.12).
    Quantas lutas Cristo travou durante aquelas orações que fazia até tarde da noite ou de madrugada? Em uma delas, Ele rogou a fim de que Pedro não fosse peneirado (Lc 22.31,32). De igual modo, não podemos ficar parados, agindo como egoístas, pois fomos chamados para pelejarmos a boa peleja (2 Tm 4.7)!

    

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